Controle Eletrônico de Freio Tekonsha Voyager Proporcional
Controle Eletrônico de Freio Voyager Proporcional
O Voyager® incorpora o sensor de frenagem da Tekonsha e é o melhor valor que você encontrará para uma frenagem suave e segura do reboque. Seu tamanho compacto e recursos, como um monitor de freio de LED bicolor (para garantir uma conexão completa aos freios do reboque e dar uma indicação da potência relativa de frenagem sendo aplicada) tornam o Voyager® extremamente versátil. O Voyager® minimiza a interferência com os sistemas elétricos do veículo de reboque, usa um conector de quatro fios, tem uma ampla faixa de configuração e é compatível com a maioria dos veículos.
Características:
A ampla faixa de controle torna a configuração rápida e fácil
À medida que a potência de frenagem é aplicada, o LED muda de cor gradualmente de verde, circuito completo, para vermelho, para indicar a potência de frenagem relativa
A eletrônica avançada minimiza a frenagem falsa para um passeio mais suave
Controle de freio elétrico do reboque para até 4 eixos de frenagem
O recurso Plug-N-Play permite uma conexão rápida e fácil
5 anos de garantia limitada
AVISO: Este produto pode expô-lo a produtos químicos, incluindo di(2-etilhexil)ftalato (dehp), que é conhecido no Estado da Califórnia por causar câncer, defeitos congênitos ou outros danos reprodutivos. Para mais informações acesse
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Freio a disco x freio ABS: entenda qual é a diferença
Quem planeja comprar um carro novo precisa ficar de olho em uma série de itens essenciais — e o sistema de freio certamente faz parte dessa lista. Nesse sentido, conhecer a diferença entre freio a disco, ABS, pneumático, tambor e de estacionamento é superimportante.
Pensando nisso, nos próximos tópicos, abordaremos estabilidade, manutenção e segurança de cada um deles para você entender mais a fundo como funcionam os diferentes sistemas de freio. Boa leitura!
Quais são os principais sistemas de freio?
Para entender o funcionamento dos freios, é interessante comparar os sistemas mais comuns encontrados no mercado. Embora alguns já possam ser considerados como normais ou até defasados, como o freio a tambor, é importante conhecê-los. Até mesmo porque a chance de encontrá-los é alta, às vezes até mais de um no mesmo carro.
Como você vai ver, é comum os freios se apoiarem nos princípios da hidráulica. Aplicada à frenagem, a principal constatação desse campo é que líquidos são quase impossíveis de se comprimir. Ao pisar no pedal, um líquido hidráulico sofre uma pressão que, por sua vez, é transmitida ao sistema de freios. É assim que o carro freia.
Freios a tambor
Inventados em 1902 pelo francês Louis Renault, são a modernização de outras versões de freio a tambor. Nesse modelo, pistões hidráulicos (peças cilíndricas que se expandem) são acionados pelo pedal, expandindo-se com a transmissão do fluido e empurrando sapatas (placas de fricção) contra o tambor (lateral da roda).
É comum encontrar o freio a tambor nas rodas traseiras de veículos, principalmente nos modelos populares de passeio. Além de ter alta capacidade de frenagem, o freio a tambor costuma ser mais barato e vir acompanhado de sistema de estacionamento. No entanto, sua manutenção é mais cara, e ele é menos seguro, pois pode acumular água e sujeira.
Freios a disco
Apesar de já pesquisado desde o começo do século XX, a produção em massa e o efetivo uso do freio a disco começaram na década de 1950, com a Citroën. Bastante similar ao de tambor, o freio a disco consiste em um disco preso à roda, sobre o qual ficam montadas pinças com as sapatas. Quando o pedal é acionado, a pinça se fecha, pressionando o disco.
Assim como o freio a tambor, ele também é mecânico, com o pedal de freio empurrando o fluido. Contudo, nesse modelo, o sistema é aberto, expondo o disco de freio. Isso impede seu aquecimento, responsável pela perda da frenagem (fading).
Essa abertura também acelera a secagem e diminui o acúmulo de sujeira, o que o torna mais seguro. Como tem longa durabilidade e baixo custo de manutenção, é muito usado na parte dianteira de carros de passeio e das motocicletas.
Freios ABS
ABS é a sigla para Antilock Braking System ou sistema de freio antitravamento. Seu funcionamento se baseia em um conceito simples, com sensores em cada roda controlando sua rotação. Atingindo seu limite , os pneus podem não parar mesmo com a pressão máxima de frenagem. Assim, a roda trava.
O ABS calcula a pressão suportada e a fornece aos poucos. Com isso, a chance de perder o controle da direção é muito menor. Além do mais, a frenagem é feita aos poucos, com vários toques em vez de uma pressão só. Por isso, o motorista ainda consegue dirigir o carro enquanto freia, mesmo em curvas. Em geral, a própria frenagem é melhor, percorrendo distâncias mais curtas.
Os primeiros freios ABS foram desenvolvidos para aviões na década de 1950. No final dos anos 1960, surgiram os primeiros modelos adaptados para carros, que funcionavam a partir de componentes analógicos.
Em 1978, a Bosch desenvolveu o primeiro freio ABS nos moldes adotados atualmente, baseados em sistemas eletrônicos. Logo, ele foi incluído nas linhas de produção de empresas como a Mercedes-Benz.
Freios pneumáticos
Também conhecidos como freios a ar, esse tipo é mais adotado em frotas pesadas. Seu sistema trabalha com cargas variadas de potência e funciona de forma diferente dos freios usados em veículos menores. O modelo pneumático trabalha com um compressor, que faz a admissão do ar ao mesmo tempo que o motor.
Funciona assim: o ar comprimido é enviado para um regulador, que tem a tarefa de regular a pressão com que os freios trabalham. Por meio de dutos, o ar é direcionado para os freios traseiros e dianteiros. Há ainda outros dutos que entregam ar para demais componentes do veículo. Eles funcionam de forma autônoma e em caso de emergência, já que a prioridade é sempre do sistema de freios.
Inicialmente, esse modelo foi inventado para uso em trens nos Estados Unidos, no final do século XIX. Só em 1956 ele passou a ser usado em veículos, como ônibus e caminhões.
Freios de estacionamento
Os freios de estacionamento são mais conhecidos como freios de mão, nome que vem do fato de serem acionados de forma manual, por meio de uma alavanca. Sua principal função é servir como sistema complementar de freios nos veículos a motor, garantindo que fiquem completamente parados enquanto não estão sendo usados.
O sistema é formado por um cabo de aço que, quando puxado por meio da alavanca, pressiona os freios contra as rodas, mantendo-as travadas. Recentemente, as alavancas vêm sendo substituídas por botões nos painéis, conhecidos como freios de mão eletrônicos.
Qual é a diferença entre o freio a disco e o freio ABS?
Apesar de essa ser uma dúvida comum entre os proprietários de veículos e entre as pessoas que estão pensando em comprar um carro, é preciso deixar claro que o sistema ABS não é considerado um sistema de freio em si. Ele é apenas uma tecnologia que trabalha em conjunto com os tipos de freio mencionados anteriormente.
Por exemplo, existem carros com freio a disco que têm a tecnologia ABS, assim como existem aqueles veículos equipados com freio a tambor e que também se beneficiam com os recursos do módulo de ABS.
Na prática, o ABS funciona como um otimizador da frenagem. Ele garante que, em emergências, quando os freios são acionados com mais força, por exemplo, as rodas do veículo não travem. Isso faria com que os pneus derrapassem na pista, aumentando a distância até a parada total.
Assim, independentemente do sistema de freio presente no seu carro, o ABS pode atuar. A partir de diferentes sensores e de módulos de comunicação, o ABS é capaz de entender a dinâmica da frenagem do veículo, ajustando a pressão dos freios para o ponto máximo, mas sem gerar o travamento das rodas.
Dito isso, para deixar bem esclarecido, a diferença entre o freio a disco — ou qualquer outro tipo de freio — e o sistema ABS é bem simples. O freio a disco é um sistema de freio, com diferentes componentes que atuam para desacelerar o veículo. O freio ABS, por outro lado, é apenas uma tecnologia que trabalha em conjunto com os freios do carro, evitando que as rodas travem durante uma frenagem mais brusca.
Qual é a função de um freio ABS?
Como falado acima, o freio ABS tem uma função muito importante: impedir o travamento das rodas. Isso significa que, mesmo que o freio seja acionado de forma brusca, o motorista tem menos chances de perder a direção ou de derrapar.
Considerando situações como dirigir em uma pista molhada ou ser surpreendido por algum imprevisto, ele pode fazer muita diferença. O sistema de frenagem ABS funciona de forma que a distância de parada do veículo após a frenagem seja reduzia em até 30%, o que ajuda a evitar acidentes.
Além disso, a utilização dessa tecnologia tem viabilizado a integração com outras técnicas semelhantes, como o ESP (sigla em inglês para Programa Eletrônico de Estabilidade) ou a EDB (Distribuição Eletrônica da Frenagem, em português).
Como funciona o freio ABS nas 4 rodas?
Em relação aos diferentes modelos de freio ABS, os motoristas podem contar com quatro opções que variam de acordo com a quantidade e disposição dos canais e sensores de velocidade no pneu.
Alguns veículos são equipados com apenas 1 sensor e 1 válvula de controle de frenagem, que ficam localizados no eixo traseiro. Já outros modelos podem variar entre as configurações de 2 canais e 3 sensores, ou seja, um canal em cada eixo, dois sensores nos pneus dianteiros e um em um dos pneus traseiros, ou ainda 3 canais e 3 sensores, com o diferencial presente nas rodas dianteiras, que ganham um canal isolado em cada uma.
Conhecido como o mais eficiente dos tipos de freio ABS, o modelo 4 canais e 4 sensores se divide igualmente entre as quatro rodas do veículo, garantindo que cada lado dos eixos dianteiro e traseiro tenham um controle independente no momento da frenagem. Esse modelo pode ser adaptado tanto à configuração dianteira/traseira quanto à diagonal.
Freio ABS em moto
Não são só os carros e outros veículos de 4 rodas que se beneficiam da tecnologia de frenagem ABS. Atualmente, as motos também estão sendo equipadas com esse tipo de freio, garantindo ainda mais segurança aos motociclistas.
Levando-se em conta o fato de que uma das maiores causas de acidentes de moto é justamente o travamento das rodas, o freio ABS é considerado o mais indicado para esse tipo de veículo.
Nesse caso, os sensores ficam localizados em cada uma das rodas da motocicleta. Ao avaliar que a pressão do fluido de freio está próxima do ponto crítico, esses sensores liberam automaticamente as válvulas diminuidoras de pressão, evitando que o motociclista perca o controle.
Assim como no caso dos automóveis, nas motos, o freio ABS funciona de forma a garantir uma desaceleração mais eficiente durante a frenagem. Isso permite que quem está dirigindo tenha mais controle, mesmo em situações de menor aderência à pista.
Ainda que o motociclista mantenha o pedal de freio pressionado, o controle eletrônico garante o nível ideal da pressão, acionando e aliviando as válvulas. Com isso, mesmo que seja preciso realizar uma parada brusca com a moto, o risco de derrapagem é consideravelmente menor.
Como escolher o melhor sistema de freio?
Na prática, cada freio tem sua função. Freios a tambor, por exemplo, são ainda muito usados nas rodas traseiras e em máquinas, como gruas. Já os freios a ar são a opção preferencial para veículos pesados.
Isso se deve às particularidades de cada um, principalmente no que se refere à força de frenagem (torque). Para a maioria dos carros de passeio, porém, o modelo considerado mais seguro é o freio ABS.
Quanto mais se consegue garantir uma frenagem estável e controlável, mais seguro é o veículo. Assim, por meio de um sistema que evita o bloqueio das rodas enquanto a frenagem está em andamento, o ABS possibilita que o motorista mantenha o controle sobre o carro mesmo em situações de perigo. Além disso, ele exige menos espaço para conseguir parar o veículo, colaborando ainda mais para a prevenção de acidentes.
Existem tipos diferentes de freio ABS?
Sim, existem vários modelos de freio ABS. No entanto, o conceito principal de todos é o mesmo: sensores de rotação; válvulas, que liberam a pressão da frenagem; unidade controladora, que processa as informações dos sensores; e bomba, que repõe a pressão. Conheça os principais tipos:
EAS: sigla para Electronic Actuation System (algo como sistema eletrônico atuador). Trata-se de um sistema auxiliar do freio ABS que controla a tração e a altura do veículo em relação ao solo;
EBD: sigla para Electronic Brake Force Distribution (livremente traduzido como distribuição eletrônica de frenagem) e também chamado de Repartidor Eletrônico de Frenagem (REF). É um auxiliar ao freio ABS que proporciona melhor distribuição das forças empregadas na frenagem;
AFU: sigla para o nome em francês Aide au Freinage d’Urgence (assistência à frenagem de emergência), trabalha diminuindo o esforço necessário no pedal e sua trepidação. Como o ABS faz a frenagem aos poucos, pode ser necessário pisar fundo no pedal para frear. O AFU aumenta a pressão para proporcionar uma parada mais rápida.
Agora que você já está por dentro do assunto, pode avaliar qual carro oferece mais segurança para você e para sua família! Como vimos, por suas características técnicas, o freio ABS sai à frente nesse quesito. Bom saber então que, desde 2014, freios ABS e airbags são obrigatórios para carros fabricados no Brasil, não é mesmo?
Como fazer a manutenção dos sistemas de freios?
O principal requisito para um sistema de freios é que ele funcione de maneira adequada, do contrário, há o risco de colocar em perigo a segurança de motoristas, passageiros e até de pedestres. Para isso, é preciso fazer revisões periódicas, sempre de acordo com as orientações do fabricante.
Já podemos adiantar, porém, que a duração dos componentes do sistema de freio varia muito, pois apresentam níveis diferentes de desgaste e durabilidade. É possível que algumas partes nunca precisem ser trocadas, enquanto outras possam demandar cuidados frequentes.
Saiba desde já: os itens que geralmente se desgastam de forma mais acelerada são as pastilhas, os fluidos, os discos e as mangueiras. E lembre-se: na hora de repor tais peças, não abra mão da qualidade em troca de preços menores, ok? E sempre siga as recomendações de um profissional capacitado.
Alguns sinais podem indicar que algo não vai bem com os freios, requisitando a atenção do dono do veículo. Entre eles estão ruídos incomuns, dificuldades na frenagem, pedal afundado e, claro, luzes acesas no painel.
Se você chegou até aqui, certamente aprendeu bastante sobre os diversos tipos de freios existentes, como eles funcionam e como o cuidado com a manutenção é indispensável. Além disso, viu que o freio ABS é a escolha que traz mais segurança ao motorista. Pode apostar: depois de avaliar tudo isso, sua decisão de compra será tomada de forma muito mais consciente.
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Como funciona o freio ABS, o controle de tração e o controle de estabilidade?
Antigamente se você quisesse parar seu carro de metal duro, carburado e sem eletrônica em piso molhado era preciso ter muita intimidade com o pedal de freio. Na época se você quisesse saltar na frente do cara ao lado no semáforo com seu vêoitão, era preciso ter a manha do acelerador. Esmagar o pedal só seria possível se você tivesse um diferencial blocante. E por último, se você precisasse desviar de algum maluco no meio da rodovia, era preciso ter braço para domar o possante. Não era fácil como domar um Mustang Boss em Forza Motorsport.
Hoje temos sistemas anti-travamento para os freios, controle de tração para as arrancadas e controle de estabilidade para manter o carro firme em qualquer situação. Esses sistemas revolucionaram a indústria automotiva, tornando os veículos mais seguros e, em alguns casos, mais competentes na pista. Mas você já se perguntou como eles funcionam?
Sistema de freios anti-travamento (ABS)
Imagine que você está tentando arrastar uma caixa pesada. Você a empurra com o máximo de força possível até que ela finalmente sai do lugar. Já percebeu que você precisa de muito menos força para continuar arrastando a caixa do que precisou para tirá-la do lugar? Isso acontece devido às diferenças entre o atrito estático e o atrito cinético. Colocado de forma simples, o atrito estático é aquele que impede um objeto de deslizar por uma superfície — como, por exemplo, os pés de uma mesa em relação ao piso. Já o atrito cinético permite o deslocamento do objeto, como, por exemplo, o atrito entre a ponta do lápis e uma folha de papel.
Observando as situações práticas, fica claro que os coeficientes de atrito estático são maiores que os coeficientes de atrito cinético. Quando você aciona os freios do seu carro, você espera que ele pare por meio da redução de velocidade das rodas pelo atrito estático (ou atrito de rolamento), e não pelo atrito cinético (atrito de escorregamento). Isso geralmente maximiza a força de atrito e pode reduzir as distâncias de frenagem, especialmente em superfícies pavimentadas.
Um ABS comum usa quatro sensores de velocidade da roda, uma bomba hidráulica, quatro válvulas hidráulicas e um módulo de controle (ECU). O controlador monitora a velocidade de cada roda usando sensores de velocidade, geralmente dispositivos conhecidos como “roda fônica”. Se o módulo controlador perceber que uma ou mais rodas estão girando em velocidade de desaceleração incompatível com a desaceleração do veículo (o que significa que ela está perto do travamento), ele atua a válvula hidráulica na linha de freios para reduzir a pressão aplicada àquelas rodas, fazendo com que elas voltem a girar para produzir atrito de rolamento e parar o carro em distâncias mais curtas.
Quando a velocidade de desaceleração da roda é normalizada, o sistema usa a bomba para pressurizar novamente a linha de freio, aplicando carga àquele freio novamente. Se o controlador identificar uma desaceleração incompatível novamente, ele ativa a válvula e o ciclo se repete cerca de 15 vezes por segundo.
Programa eletrônico de estabilidade (ESP) ou controle eletrônico de estabilidade (ESC)
O ESP/ESC é uma derivação do ABS. Ele usa os mesmos sistemas, mas geralmente tem uma ECU própria ou compartilhada com o controle de tração. Nesse sistema, a força de frenagem pode ser aplicada individualmente em cada roda de acordo com a necessidade de controle da trajetória do carro, além de atuar sobre o motor — seja no corte de ignição e/ou injeção, no controle da borboleta do acelerador ou em ambos.
O ESP foi lançado na década de 1990 pela Mercedes, e hoje equipa praticamente todos os carros modernos devido à sua capacidade de reduzir drasticamente o risco de acidentes de carro. O Insurance Institute for Highway Safety dos EUA (IIHS) diz que um terço de todos os acidentes fatais daquele país poderiam ter sido evitados pela presença desta tecnologia, hoje obrigatória nos veículos vendidos por lá.
Os seis principais componentes do ESP são: sensores de rotação/velocidade das rodas, módulo de controle, sensor de ângulo do volante, sensor ângulo de viragem, acelerômetro e um modulador hidráulico. Este modulador é o mesmo usado pelo ABS, o que significa que o ESP acrescenta apenas o acelerômetro e os sensores de ângulo de viragem e do volante.
Para compreender como funciona esse sistema, imagine que você está viajando pela rodovia a 100 km/h. Você desvia para a esquerda para não atropelar um cachorro. O que acontece logo em seguida? O sensor de ângulo de viragem sabe para onde seu carro está apontando, o sensor de ângulo do volante sabe para onde as rodas estão apontadas, o acelerômetro determina se seu veículo está deslizando e os sensores de rotação das rodas monitora a velocidade de cada roda.
Se você girar o volante abruptamente para a esquerda e o veículo iniciar um leve sub-esterço, os pneus dianteiros deslizarão e o carro continuará a trajetória inicial, em linha reta. O módulo de controle reconhece a discrepância entre a trajetória pretendida (pois o módulo leu o sensor de ângulo de volante) e a trajetória percorrida pelo carro em sub-esterço (comunicada pelo sensor de ângulo de viragem) e envia um sinal à unidade hidráulica, que aumenta a força de frenagem para a roda traseira esquerda. Isso faz o carro rotacionar para a esquerda (a resposta desejada). Se necessário, o módulo de controle também pode reduzir a potência do motor enviando um sinal para fechar a borboleta do acelerador ou interromper os pulsos de ignição.
Se o carro estivesse em uma situação de sobre-esterço (aquela que nós mais gostamos), o módulo de controle aplicaria a frenagem à roda dianteira externa para manter o veículo sob controle. É por isso que você não consegue fazer handbrake turns, ou o pêndulo com carros equipados com ESP. Assim que você soltar a traseira do carro, ele irá frear as rodas dianteiras e matar a aceleração — e você vai ficar com cara de bobo.
A menos que você esteja em um esportivo moderno. Nesse caso, o controle de estabilidade é programado para tolerar um determinado ângulo de sobre-esterço, algo dentro do desejável para uma tocada esportiva. É por isso que atualmente, apesar de ser possível desativar os controles, isso não é mais necessário. Os modos mais radicais entram em ação somente em situações que já não te ajudariam a ir mais rápido na pista, permitindo que você conduza o carro com mais agressividade.
Controle de tração (TC)
O controle de tração funciona de modo semelhante ao controle de estabilidade. Se o veículo não consegue tracionar em determinadas situações uma roda irá girar mais que a outra. Esta é a natureza de um diferencial aberto: a roda com menos tração recebe a maior parte da potência.
É aqui que entra o controle de tração. Ele monitora a velocidade das rodas usando os sensores do ABS e ESP e considera também a posição do volante, o ângulo de esterçamento das rodas dianteiras e o ângulo de guinada do carro.
Se uma roda estiver deslizando, o controle de tração reduz a força do motor (fechando a borboleta e/ou cortando a ignição) para recuperar a capacidade de tração. Se necessário o controle de tração também aciona os freios à roda sem tração. Isso ajuda a transferir a força para a outra roda (que agora tem mais “tração) dependendo das condições da superfície.
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